"Vinde
a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-30)
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-30)
Por que, afinal, é tão difícil entender o que
a Palavra acima nos mostra?
Por que gostamos de transformar Alguém tão
maravilhoso num trabalho penoso e tão pesado?
Por que há pregações tão pesadas e com
palavras tão duras, quando deveríamos falar do Amor de DEUS, Jesus, Quem nos
salva?
Por que reduzir a Graça do Senhor a uma
simples palavra, mesmo Ela sendo tão especial, por ser a provisão diária dada
por DEUS a cada um de nós para vivermos nossos dias e executarmos nossas
tarefas?
Por que produzir tantas obras sem fé e sem a Graça?
Para que e para quem então fazê-las?
Por que não confiamos no direcionamento que o
Senhor nos dá?
Por que ouvimos a tanta gente e não ouvimos o
Senhor? Por que tantos cursos, seminários, estudos, palestras se não ocorre
meditação (reflexão) da Palavra de DEUS?
Por que tantos rituais? Cadê a
espontaneidade? Para onde foi a liberdade? Por que tanto uso dos verbos "tem
que fazer" quando se poderia ouvir DEUS dizer suavemente: "Ouça como
Eu digo e faça de acordo com o que Eu lhe disser para fazer e você será bem
sucedido"?
Por que tantas obediências a tantos e pouca
ou nenhuma obediência ao Senhor?
Por que, afinal, tanto peso?
Há poucos dias, o Senhor me revelou uma
responsabilidade, a qual Ele me pediu que eu me dedicasse, contudo, eu e minha
mentalidade humana, de querer imprimir a minha marca em algo que não me
pertencia e querer merecer, de alguma forma, uma medalha de honra ao mérito ou
uma estrelinha dourada no meu boletim (imaginário) celestial, exorbitei
(extrapolei, saí dos limites) da Graça a mim concedida para aquilo que o Senhor
me pediu para fazer e quis fazer além. Resultado? Um belo resfriado e necessidade
de repouso, de cama, por longos 3 dias, como consequência. Sim, como consequência da minha triste e orgulhosa desobediência.
Por que estou contando isso a você? Você
ainda não consegue imaginar? Olhe mais uma vez para todas as perguntas acima.
O Senhor havia pedido que eu fizesse algo. E
o que fiz? Quis fazer o que Ele pediu, do meu jeito e, além disso, mais do que
Ele havia me pedido para fazer. Aliás, fiz o que Ele nem pediu a mim para ser
feito, por, particularmente, achar que eu tinha de fazer.
Óbvio que enfrentei as consequências. O
Senhor precisa me educar, precisa me mostrar que, com Amor e fé, n'Ele, dentro
dos limites de Sua Graça, com obediência a Ele e completa submissão a Sua
Vontade, tudo sai melhor e mais leve.
Na verdade, eu quis encarar DEUS como um
trabalho. Que pecado horrível.
Pense nisso. No Brasil, por exemplo,
trabalhamos, em regra e legalmente (com exceções), entre 6 a 8 horas por dia.
Se DEUS, portanto, for um trabalho, só poderíamos, então, estar com Ele por
esse tempo e de forma tão superficial? Que triste isso. Muito triste. Mas, para
mim, até uns dias atrás e para muitos irmãos em Cristo, essa é a realidade
vivida.
Muitos cristãos associam a obra de DEUS a um
trabalho, um emprego, sob a direção de um chefe. Alguns chegam ao ponto de
caracterizar a obra de DEUS como um projeto de feições (aparência) militar, com
gritos e palavras de ordem, lemas e tudo o mais.
Em curtas palavras, dogmas e religiosidades.
Para onde foi a espontaneidade? A Alegria? A Alegria da Obediência ao Senhor? A
leveza? Onde esconderam o Amor do Senhor, Jesus Cristo? Por que falar tanto de
obras se não falar de Quem realmente as edifica?
Esses 3 dias de exílio que tive serviram para
que me fosse revelado que não dá para fazer a obra de DEUS como se faz um
trabalho braçal, com força, violência, truculência e exaustão (cansaço
extremo), que assumir uma postura permanente de sacrifício, comiseração e
barganha constantes destrói a alegria de viver, a espontaneidade, a Paz que
Jesus sofreu tanto para nos dar. É buscar na carne, ou seja, através do mundo,
a paz que se deseja, mas que não se terá, pois a Paz verdadeira decorre de
Jesus Cristo.
Eu não havia pensado sobre o prazer de
obedecer, até que, por 3 dias, fiquei refém da minha desobediência. Eu espero
ter aprendido a lição e conto com o Senhor para me lembrar sempre que obedecer
é melhor que sacrificar (1 Samuel 15:22) e que Ele deseja misericórdia e não
sacrifícios (Oséias 6:6 e Mateus 9:13).
Não, não estou dizendo que você não deve mais
jejuar ou praticar o sacrifício da obediência, que é negar a si mesmo em favor
da Vontade boa, perfeita e agradável do Pai. Mas faça isso para te aproximar
d'Ele, sem se machucar física e emocionalmente, sem o propósito de barganhar
com o Senhor para conseguir algo, busque obedecer ao Senhor para agradá-lO e
viver em comunhão com Ele, não para obter bênçãos e favores, o que são
consequências de um relacionamento íntimo e verdadeiro com o Senhor, não as
causas principais.
Saber que o Senhor cuida de nós é
maravilhoso. Sentir isso na pele, é melhor ainda. Entender e conviver com essa
Verdade, faz viver com mais leveza, alegria, Paz e, principalmente, Amor no
coração.
DEUS é vivo. DEUS é ciente de tudo. Ele te
conhece, aliás, nos conhece, melhor do que imaginamos. Ele sabe do que
precisamos. Nós não sabemos nem o que queremos comer no almoço ou que roupa
escolher para trabalhar. Jesus sabe que descansar em Sua Presença, além de um
ato de Amor é um ato de obediência e um doce sacrifício de negar a si mesmo,
para estar nos braços d'Aquele que deu Sua vida, para que tivéssemos vida em
abundância.
Jesus é Quem eu e você precisamos. Que tal se
livrar de algumas cargas e simplesmente, aceitar que o que Ele tem a nos dizer
e a fazer por nós é bem melhor e mais importante para o nosso bem? Que tal
entender que Jesus nos ama e isso é o suficiente?
Pois Ele me Ama. Ele te ama. Isso nos basta.
A Paz.