terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Que tal confessar?

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1:9)

Você tem o hábito de confessar seus pecados? Você tem o hábito de pedir perdão por eles?

O processo de busca ao Senhor também abraça a necessidade de confissão de pecados, parece óbvio, certo? Sim, porém, não é tão simples, ao menos aos nossos olhos, como deveria ser. Quanto mais se busca a presença do Senhor, mais temos revelados pontos a serem tratados e pecados a serem abandonados. Porém, o pecado, por si só, não aceita, simplesmente, sair de fininho, ele luta para permanecer, pois tem a carne, o ego e o orgulho ao seu lado.

Quando o Senhor nos toca a deixarmos o pecado, Ele assim faz com Amor e Graça, a ponto de nos sentirmos constrangidos e passamos a vontade de admitir nossos erros, isto é, confessarmos o que fizemos e o que fazemos. É claro, você ainda pode resistir a necessidade de confissão, mas advirto, você não se sentirá bem, sentirá que algo falta o tempo todo.

Voltando ao processo, após sentir a necessidade de confessar, simplesmente o faça, demonstre ao Pai que você entendeu que fez ou faz algo que, diante d'Ele, não está certo, mas que precisa de ajuda para se arrepender e deixar de vez, pois entende que não é algo fácil. Parece receita de bolo, mas não é. É uma receita capaz de ajudar a salvar vidas.

O reconhecimento do erro e do pecado abre uma estrada maravilhosa de arrependimento e de busca de uma nova vida, em Cristo, nos braços amorosos de Jesus. Mas demanda uma certa dose de coragem, o que é bom, pois para sermos humildes, é necessário ter coragem, e Amor a DEUS.

Jesus te espera para uma nova vida. Abrace a oportunidade.

A Paz.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por que você faz o que você faz?‏

"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." (1 Coríntios 3:11-15)

Quais são as suas reais motivações?

Pergunta difícil de se responder e dolorosa. É difícil por exige remover toda e qualquer máscara, olhar com franqueza para dentro de si mesmo e responder com uma cruel honestidade; é tentar perceber bem no fundo se tomaria a mesma decisão, da mesma forma sem nenhuma testemunha ou consequência. Nosso comportamento não deve ser baseado nas expectativas de terceiros por várias razões: somos inconstantes, inseguros, influenciáveis, orgulhosos, corruptíveis... É doloroso porque a resposta pode não ser a que gostaríamos de dar. Enfrentar essas características pouco atraentes não é divertido, porém é necessário.

As nossas obras são, sim, um grande testemunho da fé, mas tão importante quanto o que fazemos é o motivo pelo qual fazemos. Por melhor que a pessoa seja, nunca poderá ser suficientemente boa, pura, correta, justa a ponto de garantir por esforço próprio a salvação, é dom de Deus (Ef 2.8-9). O preço pago foi o sangue de Jesus.

Aonde quero chegar? Ainda que seja possível apresentar boas obras, se a motivação foi errada, tem pouco valor, contamina o gesto por inteiro. Ao invés de nos aproximar do Pai Altíssimo alimenta o orgulho, que fica camuflado sob as boas obras e vai crescendo, criando a ilusão de superioridade em relação aos outros, autossuficiência e independência de Deus. O exterior apresenta apenas uma distorção, um esforço controlado pela pessoa não permite o crescimento e amadurecimento espiritual.

O fundamento da obra revela o caráter da pessoa, Deus enxerga tanto o exterior quanto o interior e Ele se importa com ambos. A Graça e o Amor de Deus nos transformam de dentro para fora, purifica todas as intenções e por consequência as nossas obras. É preciso abrir mão do controle e da falsa sensação de segurança para deixar que o Espírito de Deus flua livremente nas nossas vidas. O nossos atos, obras e sonhos passam a ser segundo a vontade d’Ele. Demora mais tempo do que gostaríamos, mas durante o processo nos ensina paciência, perseverança, confiança, fé, gratidão.

Ele é capaz de fazer infinitamente mais por você do poderia sonhar, basta pedir.


A Paz.

Por Lucyanna Raposo.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Mais uma sobre a Humildade.

"Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos." (Provérbios 16:19) "A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito." (Provérbios 29:23)
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas." (Mateus 11:29) "Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus." (Mateus 18:4)

Humildade. Por que essa pequena palavra nos confronta tanto? Porque é o que realmente nos falta.

A Humildade lança fora todo orgulho, dobra os joelhos e invoca uma submissão sem limites a vontade do Senhor. É verdade. A Humildade provoca o reconhecimento do AMOR e da GRAÇA de DEUS, nos colocando em posição de dependência diante do Pai Altíssimo. Talvez, por isso, incomode tanto.

A natureza humana, tornada corrupta pelo pecado, não consegue aceitar a idéia da dependência ao Senhor, pelo contrário, a carne urra, grita, esperneia, pela supremacia que deseja ter e ocupar, não concebe (aceita) que o ser humano permita ser subjugado ao Senhor, não permite que o Homem busque o seu lugar diante do Senhor, que é de submissão a Sua vontade.

É uma guerra, eu sei. Não é fácil para ninguém acordar um dia e entender que precisa, também, guerrear contra si mesmo num ponto até então desconhecido, o próprio ego, construído e mantido por anos a fio em razão do orgulho de ser quem se pensa ser, da soberba tão arraigada (tão misturada, intrínseca, inerente) no coração que se torna quase que indissociável (inseparável) do ser humano.

Essa é uma das maiores guerras que precisamos travar, mas que as armas não são nossas. Elas vem de DEUS. Se, por um lado, a Graça de DEUS nos humilha diante de nossas fragilidades, ao revelar o que de errado há em nós, também nos encoraja a buscar o AMOR do Pai, que nos redime de nossos pecados e de nós mesmos, a ponto de nos transformar e nos despir (o sentido aqui é retirar) de nossos conceitos e idéias.

A batalha diária contra o ego e o orgulho só pode ser vencida assim, com total submissão a Graça e ao Amor de DEUS, não há outro jeito, não há uma receita, ou um modo diferente de fazer, se DEUS não for o general nessa guerra, pereceremos diante das armadilhas criadas por nós mesmos, pois o orgulho e o ego são como a chave que abre a porta que para que o diabo entre na vida de alguém e cause uma destruição sem paralelo (sem comparação).

Amado, perdoe-me pela dureza das palavras, mas falo de algo onde bem sei que tropecei e, por vezes tropeço e, por toda hora, posso tropeçar. A minha carne não aceita a idéia de que eu me submeta a DEUS, o meu ego não concorda em ter seu alimento negado, o meu orgulho rejeita a hipótese de ser afastado, pois confesso, amado, estou muito longe da humildade que preciso, mas não desejo mais dividir minha vida com o meu ego e o meu orgulho.

Eu não sou e não me vejo humilde, pois sei que essa guerra ainda não terminou, o meu ego e o meu orgulho precisam de doses cada vez maiores da Graça e do Amor de DEUS para se calarem. Eu preciso, diariamente, a todas as horas, ser tratado pelo Senhor, para não perder essa luta. Se vencerei? Bem, amado, a certeza que tenho, absoluta, é que DEUS não perde nenhuma guerra. E Ele é o general da minha vida. Só Ele.

Por Jesus, vale a pena. Ele é a minha bênção. A maior e verdadeira.

Ele me espera. Ele te espera. Ele nos espera.

A Paz.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Buscai

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33) "Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Lucas 12:31)

Confesso a vocês que, nos idos (o mesmo que início) de minha caminhada, esses versículos me chamavam muito a atenção, porém, eu tinha a idéia equivocada a respeito do que queriam me dizer. Eu achava que, para ter o que queria e/ou precisava, eu precisava ficar buscando ao Senhor, sem, contudo, buscar um relacionamento real com Ele.

Entendo que vivemos em uma sociedade, ou melhor, um mundo, em que tudo se baseia em ter, e não no ser. Consigo compreender que, como seres humanos, e falhos, que somos, limitamos nossas visões a, no máximo, um palmo adiante de nossos narizes orgulhosos, sempre buscando por favorecimentos e bênçãos, mas sem querer nos comprometermos.

Se estamos errados em pensar assim? Com certeza. Veja bem, temos a tendência quase que inarredável ( o mesmo que impossível de desistir) de achar que o Senhor tem a obrigação de suprir nossas necessidades, carências e desejos, e que não devemos fazer nada além de ficarmos pedindo e pedindo a exaustão (o mesmo que até cansar) até que alcancemos o que queremos. Pra conseguir o que desejamos, topamos fazer qualquer coisa, porém, quando se consegue o que queria, agradecemos de qualquer forma ao Senhor ou sequer agradecemos.

O Senhor não tem o dever ou a obrigação de nos servir, o que Ele faz por nós e nos proporciona, Ele faz por Amor e Misericórdia (1 João 4:19) de nós, não porque merecemos, mas porque Ele quer que fiquemos bem, Ele planejou para cada um de nós apenas o bem, nada além do sucesso e muita Paz. Porém, gostamos de abusar d'Ele, logo Ele, que merece o melhor de nós.

Os versículos que transcrevi acima se referem ao relacionamento que precisamos ter com DEUS, isso mesmo, não se referem a um condição ou permissão para que você alcance as bênçãos desejadas e esqueça do Senhor. Ele nos criou para vivermos em comunhão com Ele e vivermos em constante proximidade e intimidade com Ele, não para que vivamos distantes e recorramos a Ele somente quando temos alguma necessidade.

A maior bênção que alguém pode ter é a presença de DEUS em sua vida (Amós 5:4, Lucas 11:9), isso é verdade, para tanto, a busca precisa ser diária, não pode ser interrompida e nem deixada para quando houver tempo ou antes de dormir, ela precisa ser constante, em todos os momentos, ao sentir, ao pensar, ao falar, ao agir... (Salmos 105:4, 1 Crônicas 16:11) Aí você deve estar achando que pirei completamente ao te dizer isso. Eu digo a você que não. DEUS anseia por ouvir você, por repartir teus sentimentos contigo, por dirigir os teus pensamentos, idéias e atitudes, Ele quer ser parte de sua vida, aliás, Ele deseja ser a sua vida.

Aí você leu tudo isso e pensa que para se relacionar com DEUS, você precisará tomar banho, vestir a melhor roupa, passar aquele perfume maravilhoso, pentear bem os cabelos e usar palavras eloquentes (elegantes demais ou difíceis). Claro que não. É certo que reverência, e respeito, ao Senhor, que é Santíssimo, é fundamental, mas Ele não quer rituais, Ele quer o teu coração, a tua sinceridade, que você confie a Ele tudo o que está em você e que você permita que Ele participe de sua vida ativamente e te ensine sobre tudo o que Ele tem pra você.

Amado, deixe de ver o Senhor como um benfeitor distante, e passe a tê-Lo como seu Pai e Amigo. Busque primeiro um relacionamento com o Senhor e sua maior bênção, será ter o Seu Amor, Sua presença e a Sua companhia, por toda a sua caminhada (Salmos 34:18; 119:151; 145:18). Ah, e quanto as outras coisas, serão consequências desse bom relacionamento, mas não a bênção principal, que é uma vida com DEUS.

Busque ao Senhor enquanto você pode achá-Lo (Isaías 55:6), enquanto Ele dá oportunidade a você e veja sua vida mudar, para melhor, pois não há lugar melhor do que a presença de DEUS e o centro de Sua vontade (Salmos 73:28).

Ele te espera. Chame por Ele.

A Paz.