segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sobre Preocupações

“E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?
E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu
.” 2 Reis 6:15-17

Quando não enxergamos Deus ao nosso lado, é muito fácil nos entregarmos à preocupação. Tendemos a buscar uma solução imediata aos problemas que surgem em nossas vidas e muitas vezes ficamos empacados: não conseguimos resolver e não conseguimos deixar de nos preocupar. Invariavelmente, isso nos leva à angústia e causa dano ao nosso corpo e também ao nosso espírito.

E as preocupações, geralmente, são conseqüência do medo. Medo de perseguição, de opressão,de que as circunstâncias nunca mudem ou de que mudem repentinamente, de não conseguir resolver um problema – em casa, no trabalho, na escola. E nesse mundo louco temos muitos motivos para nos preocupar certo? Errado.

As preocupações somente se justificariam se dependêssemos somente de nós mesmos. Concordo que não temos força ou sabedoria suficiente para atravessar o dia, mas não estamos sozinhos, nunca.

Deus nos ama infinitamente e não vai nos abandonar. Como duvidar de um Amor tão intenso a ponto de se doar por inteiro todos os dias por Seus filhos? A entrega de Jesus não foi somente na cruz, mas a cada dia, a todo instante, o Espírito Santo habita em nós. Ele está sempre disposto a nos ouvir e nos ajudar e quando reconhecemos a nossa fraqueza Ele Se torna a nossa força (2 Coríntios 12:9), com tudo o que Ele é. Ele se importa com o que é importante para nós.

Precisamos entender que somos filhos do Deus Todo-Poderoso, o mesmo que abriu o Mar Vermelho (Êxodo 15:21) e o Rio Jordão (Josué 3:16) e que derrubou as muralhas de Jericó (Hebreus 11:30). Ele nos ama muito e Se entristece com a nossa falta de fé.

Às vezes precisamos nos lembrar que os muros de Jericó foram derrubados com música e não com armas de guerra; pela força de Deus e não pela capacidade das brilhantes mentes humanas; com a obediência e fé, não por estratégia. Deus não perdeu Sua força, nem a audição (Isaías 59: 1), mas Ele espera que O convidemos  para lutar nossas batalhas.Questiono se temos a ousadia de acreditar nas Suas promessas, no Seu Amor, na Sua força.

Estaria mentindo se dissesse que é sempre fácil, em alguns momentos estamos tão fragilizados que mal conseguimos sussurrar um pedido de ajuda, o mais incrível é que muitas vezes é o bastante.

Chame Deus para suas batalhas, cante louvores – se conseguir –, chore se não suportar mais, entregue-se, confie apesar do medo e se surpreenda com o grande livramento que Ele te dará (Êxodo 14:13).

Existe um exército imbatível ao seu lado que talvez você não consiga ver, mas nem por isso é menos real. Deus te cerca te por todos os lados e é o General. Quem você acha que vai vencer a guerra?

Eu também.


A Paz.

(Re)conheça a Jesus

"E, descendo ele [Jesus] do monte, seguiu-o uma grande multidão.
E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
” (Mateus 8:1-13)

"E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.
" (Mateus 15:21-28)

Um centurião apela ao Senhor Jesus pela cura de seu servo. Uma mulher apela ao Senhor Jesus pela libertação de sua filha. O que essas duas pessoas tem que as coloca tão semelhantes?

Primeiramente, ambos eram gentios, como a maioria de nós é. Ambos não tinham sangue hebreu (judeu), não nasceram hebreus, não eram casados com hebreus. De hebreus nada tinham.

Em segundo, ambos, num momento de extrema dificuldade e dor, abriram mão de si mesmos, de suas acepções, costumes e de qualquer tipo de manifestação de orgulho, e se humilharam a si mesmos para buscarem ajuda de Jesus.

Em terceiro, ambos, como gentios que eram, não conheciam a Lei. Mas reconheceram a Jesus.

Chamamos atenção para o terceiro ponto, primeiramente.

Naqueles tempos, quando Jesus viveu entre nós, habitando em um corpo humano, o povo hebreu devia se submeter a Lei, ou Lei Mosaica (por ter sido revelada a eles através de Moisés, pelo Senhor), rigorosa a ponto de estabelecer a pena de morte a alguns pecados.

Não se preocupe que, em outro momento, falaremos das razões para tanto rigor na referida Lei. Por agora, voltemos ao assunto para o qual fomos para cá trazidos.

Os fariseus defendiam o cumprimento literal desta dita Lei, sem misericórdia, ou tolerância, pregavam-na com avidez e repreendiam com dureza a quem se atrevesse a pensar em outra direção. É neste ponto que queríamos chegar.

Jesus não aboliu a Lei. Ele a cumpriu (Mateus 5:17), para nos ensinar que precisamos de Graça para viver, caminhar, fazer coisas, para, até mesmo, adorar, louvar e glorificar ao Senhor e obedecê-lO. Não fazemos nada sem a Graça, sequer podemos respirar sem Ela.

Pois bem. Sem a Graça, só sobra a Lei. A Lei julga, sentencia e condena. Sabe por que? A Lei era pesada, para nos mostrar que, nenhum de nós, por esforços próprios, consegue cumprir um único preceito que seja dela, de certo, todos falhamos em buscarmos cumprir a Lei pela força de nossos braços humanos e pelos impulsos de nossos corruptíveis corações.

Não, amados, não somos monstros, não somos casos perdidos, não somos histórias sem finais felizes, pelo contrário. Jesus veio para nos mostrar que não somos nada daquilo que imaginamos, que nossos olhos falham ao nos olhar e nossos corações pecam em nos avaliar, somos pecadores, imperfeitos, mas não precisamos abraçar a nenhuma condenação. Pelo contrário. Precisamos abraçar a Jesus.

Olhe de novo para as passagens acima transcritas. Aquelas duas pessoas reconheceram a si mesmas como pecadoras e que assim, nesta condição, precisavam de um Salvador. Naquele momento, elas não conheciam a Lei, mas reconheceram a Jesus. 

Afirma o Senhor Jesus:

"Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.
Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.
Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.
"Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor.
Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.
Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa.
O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei.
" (João 15:4-12)

Em seguida, o Espírito Santo, através da escrita de Paulo, nos mostra que:

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
" (Romanos 8:1-2)

Entendeu agora?

Queremos estabelecer com o Senhor uma relação pautada (baseada) em méritos, se fizermos algo que Ele quer, imediatamente achamos que fazemos jus (merecemos ou temos o direito a ter) algo que desejamos. Total engano.

Não existe meritocracia (é a palavra que resume o parágrafo anterior) em um relacionamento com o Senhor. Pelo contrário. Observe, de novo, as passagens transcritas. Ambos se humilharam e negaram a si mesmos. Ambos abriram mão de qualquer fato que de pudessem se orgulhar e reconheceram as suas condições pecadoras, frágeis e falíveis.

E isso impressionou Jesus. E muito.

Que tal deixar essa autoidolatria de lado? Que tal abandonar a falsa noção de que merecemos algo bom por termos feito algo bom?  Que tal aceitar que sozinhos, nada podemos fazer a não ser errarmos, pecarmos e acabarmos cansados e doentes?

Deixa eu te contar uma coisa boa, DEUS não é pesado. DEUS não é um trabalho árduo. DEUS é o Senhor, DEUS é Pai, mas, também, é um Amigão, o melhor que podemos ter, Ele não nos julga, não atira em nossos rostos os nossos erros, Ele nos consola, nos levanta, nos limpa, nos coloca no caminho da retidão, nos restaura, anima e motiva. DEUS é leve. DEUS é Vida. DEUS é AMOR. Ele não aceita o pecado, e nem gosta que pequemos, por ser Santo e, por nos amar muito, não nos rejeita, Ele quer nos sarar e recuperar, unicamente por nos Amar.

Que tal fazer o que fizeram o centurião e a mulher cananéia? Que tal ir atrás de Jesus? Que tal abrir para Jesus as portas de sua vida (Apocalipse 3:20) e, simplesmente descansar em Sua Presença e companhia, como fez Maria (Lucas 10:38-42)? 

Em Jesus há vida, há Paz, há felicidade. Em Jesus há reconstrução, cura, tratamento e libertação. Em Jesus há Amor, porque Ele é Amor, é a fonte de toda a vida, da Paz e de felicidade.

Jesus é DEUS. E Ele escolheu nos amar. Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). Escolha Jesus. Escolha viver. N'Ele, com Ele e por Ele. Abrace a Jesus, pois Ele escolheu te abraçar.

A Paz.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Para que caminhar sozinho?


"O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos." (Provérbios 16:9)
"Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?" (Provérbios 20:24)
"Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos."(Jeremias 10:23)
"Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem." (Salmos 17:5)
"Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma." (Salmos 119:133)
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará." (Salmos 37:5)

Quando examinamos a Palavra do Senhor, vemos desde o primeiro capítulo de Gênesis até o último de Apocalipse o quase incontável número de vezes nas quais o Senhor nos exorta (chama a atenção) a confiarmos n'Ele, a ficarmos firmes n'Ele, a buscá-lO, a consultá-lO antes de cada decisão e escolha, a mantermos, com Ele, um relacionamento fundamentado em Amor e obediência.

Observe, novamente, a disposição das passagens transcritas. Como Ele quis falar com você desta vez.

Pois bem. 

Somos humanos, somos limitados, imperfeitos, pecadores, falhos e frágeis. Decidimos mal quando decidimos sozinhos; cometemos erros e pecamos ao decidirmos fazer coisas sozinhos e, assim, desobedecemos, pois a decisão de fazer algo sem o consentimento do Senhor, afasta Seu Espírito e nos deixa a mercê de nossos (perigosos) desejos humanos.

Não, não somos monstros. O que quero dizer é que fomos criados pelo Senhor para vivermos em íntima comunhão com Ele e para permanecemos em Sua Presença, contudo, muitos de nós usam mal o livre arbítrio que tem, pois entendem que, assim, podem escolher livremente o que podem ou não fazer e ficar livre de qualquer consequência.

Isso é um tremendo engano.

Quando consentimos (permitimos) ao Senhor que cuide de nós, muitas coisas mudam, pois os planos d'Ele para cada um de nós são muito maiores e mais belos daqueles que nós mesmos pensamos e idealizamos em nossas mentes. 

Creio que você já deve ter lido a Biblia inteira, mas, se ainda não leu, deixe-me dizer a todos que ninguém que na Palavra do Senhor, entregou seu coração ao Senhor e assim permaneceu, se arrependeu de sua escolha, contudo, aqueles que optaram em seguir seus próprios caminhos e desejos não tiveram finais felizes. 

Sabe por que? Nossos apaixonados corações humanos são corruptos, representam a vontade de nossa carne, nossos desejos rebeldes, nossas vontades egoístas e sonhos com motivações egocêntricas. Repito, não somos monstros, nem somos casos perdidos. Somos humanos, somos falhos, precisamos de ajuda. E essa ajuda vem do Senhor.

Jamais estivemos sozinhos. Pelo contrário, a culpa que sentimos pelos erros que cometemos e a vergonha que nos permitimos sentir por errarmos, nos dão a sensação que o Senhor cansou de nós, o que não é verdade. 

Se examinarmos bem a Bíblia, o Senhor tanto Se importa conosco que enviou Seu Único Filho, Jesus, para quem n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna, para salvar o mundo e não condená-lo (João 3:16-17) e para levar sobre Si todas as nossas enfermidades (Isaías 53:4).

O Senhor Jesus mudou a História de um mundo que estava totalmente condenado, ao ofertar a todos e a cada um a chance do arrependimento pelos pecados e de uma nova vida, n'Ele e através d'Ele, para a eternidade e hoje, se você está lendo isto, tenha consciência que Ele quer te lembrar disso, Ele quer que você saiba que nunca esteve só e que Ele deseja caminhar com você e não ser apenas parte de sua vida, mas ser a sua vida, estar com você para sempre.

Sua caminhada não precisa ser solitária. Suas lágrimas podem ser usadas para chorar de alegria. Seu coração pode palpitar de felicidade. A tempestade não precisa ser eterna. Tristeza tem fim. Decepções também. O cansaço e as dores podem ir embora de vez. Depende de que, aliás, de Quem você escolher.

Que tal escolher Jesus?!

No seu reflexo do espelho, se você apertar os olhos, você verá que não está só, pois uma mão está no seu ombro e a outra, no seu coração, pois Jesus nunca deixou de estar do seu lado. 

Pense nisso.

A Paz.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Amor, graça e perdão

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2 Coríntios 12:9

“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;Romanos 5:20

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.”  Efésios 2:8

Vou contar algo surpreendente: Deus sabe que somos falhos. Ele conhece cada pensamento obscuro, cada vontade que escondemos de nós mesmos, cada erro, cada pecado e, pasmem, mesmo assim nos ama, mesmo assim Jesus escolheu a cruz para demonstrar Seu imenso Amor ao receber a punição dos pecados que nós cometemos.

Não digo que o pecado é algo banal, a consequência é a morte (ver Rm 6:23) e não deve ser tratado de forma leviana. Mas o texto de hoje não é sobre o pecado, é sobre a graça. A graça, o favor imerecido que nos é dado espontaneamente por Deus e que insistimos em tentar conquistar.

Deus nos ama muito e deseja um relacionamento íntimo, pessoal com cada um de Seus filhos. Seu Amor é tão perfeito que não exige nada em troca para ser distribuído, Ele se alegra com as nossas alegrias e se entristece com as nossas tristezas, mas não vai se submeter as nossas vontades (tantas vezes malucas) e nem ignorar o pecado. Ele não ignora o pecado, Ele perdoa.

Se ignorasse o pecado não haveria justiça. No entanto, Deus nos perdoa, todas as vezes que nos arrependemos genuinamente e confessamos a Ele. Então Ele esquece, realmente esquece. Não há caderninho oculto que será usado mais tarde quando errarmos de novo, Ele não vai jogar na nossa cara que é enésima vez que cometemos o mesmo pecado e não vai desistir de nós. Custou o precioso Sangue de Jesus, nem de longe foi barato. Mas Ele decidiu que valia a pena, que eu valho a pena e que você vale a pena.

Quando erramos (e fazemos isso com maior frequência do que gostaríamos de confessar), Ele está disposto a nos perdoar e nos restaurar, faz tudo novo de novo, tantas vezes quanto forem necessárias para que possamos entender o quanto somos preciosos para Deus, o quanto Ele nos ama.

Gostaríamos de nos apresentar perfeitos, sem qualquer mácula, com um histórico de santidade digno de ... de que mesmo? Por que nos preocupamos tanto em nos apresentar de determinada forma quando Ele nos aceita? Quando a obra de transformação é feita pelo Espírito Santo, que passa a habitar em nós quando aceitamos Jesus. Por que rejeitamos a graça que nos é ofertada? Por que tentamos fazer um trabalho que somente Deus pode fazer? É claro que temos uma parte que nos cabe fazer: crer. Crer que a graça d’Ele é o bastante para nos perdoar, que o poder d’Ele é suficiente para fazer tudo o que for preciso em nós, por nós e através de nós, que o Amor de Deus é como Ele: sublime, eterno, vasto, infinito.

Ao invés de nos esforçar para nos apresentar perfeitos (aos nossos olhos), devemos tão somente nos submeter ao direcionamento do Espírito Santo, que transformará nosso comportamento e caráter, no tempo e no ritmo determinado por Deus. Não é pouca coisa.

Da próxima vez que estivermos sob o peso da condenação, que tal lembrar que Deus quer algo bem diferente para nós? Viver com Jesus tem uma leveza indescritível; Ele nos torna livres para viver Seu Amor.

Não rejeite o Amor, a graça e o perdão que lhe são concedidos, seja grato e aproveite a presença de Jesus em sua vida.


A Paz