segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

De todo o coração!



E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29:13

Esse versículo sempre me tocou de uma forma especial. Para encontrar Deus é preciso buscá-Lo, querer estar, de verdade, em Sua presença. Ele está sempre conosco, mas nem sempre conseguimos sentir isso e por bastante tempo me perguntei o motivo.

Deus jamais vai impor Sua presença! Ele nos deu uma dádiva maravilhosa chamada de livre arbítrio, infelizmente nem sempre o usamos com sabedoria. É por causa do livre arbítrio que podemos escolher se amamos a Deus ou não e quanto de amor dedicaremos a Ele. O relacionamento que Ele nos propõe é baseado em amor, espontaneidade e paixão. Sim paixão! Uma paixão intensa como a d'Ele por nós, em que nos envolvemos intimamente com o nosso Criador.

Quando estamos apaixonados procuramos estar sempre perto da pessoa amada, pensamos o dia inteiro nela, a simples lembrança de seu nome coloca em nosso rosto um sorriso bobo, nos esforçamos para fazer o que a outra pessoa gosta e evitamos o que a desagrada e às vezes até ficamos distraídos em nossos afazeres. Com Deus não é diferente e estar apaixonado por Jesus traz um brilho inconfundível ao olhar.

Mas Ele não é qualquer pessoa e não vai se contentar com um relacionamento superficial e morno (Ap 3.16). Você também não se contentaria! Imagine conversar com uma pessoa que sempre está distraída e não presta atenção ao que você diz; o corpo está presente, mas a mente divagando. Não é uma pintura agradável nem para nós nem para o Senhor.

Só podermos viver o Amor de Deus se nos dedicarmos a essa busca e nos recusarmos a viver um relacionamento medíocre. Todo esforço de coração será recompensado, mas apenas se for de coração. Se a razão verdadeira for receber elogios, ser admirado, enfim alimentar o ego seus motivos estão errados, simples assim. Uma busca negligente ou por motivos egoístas não nos levará para mais perto do Pai.

Não é fácil olhar para dentro de si e analisar os reais motivos pelo qual procuramos por Deus, muitas vezes é por uma benção específica como uma cura, um emprego um casamento... e depois? Acabou a vontade de estar com Ele?
Isso não pode ser suficiente!

A maior benção de Deus é Sua própria presença!

É por isso que existem diferentes níveis de relacionamento com o Pai. E a decisão é sua. Quanto mais do seu coração você entrega a Jesus, mais você confia n'Ele e quer estar perto dessa pessoa maravilhosa e surpreendente. Começa a sentir quão dependente é e não imagina sua vida sem Ele e se pergunta como sobreviveu com tão pouco contato com esse Amor que diariamente nos é oferecido. O relacionamento passa a ser por quem Ele é; e não apenas por aquilo que se pode receber d'Ele. Jesus, por meio do Espírito Santo, se torna seu melhor amigo, conselheiro, confidente, pai, mãe. É quando descobrimos que Ele é mais precioso que o ar que respiramos!

Ouse entregar seu coração a Jesus, garanto que ninguém vai cuidar tão bem dele, nem mesmo você. Caso ainda não esteja com tanta disposição para se entregar dessa forma, peça a Deus para estar disposto a estar disposto. Ele é muitíssimo generoso e aprecia a bastante a honestidade.

A Paz.

Por Lucyanna Raposo.

domingo, 17 de novembro de 2013

A Humildade e a Obediência de Jesus



 "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11: 28-30)

Jesus Cristo nos deixou uma herança de Humildade e Obediência. Exatamente isso. Jesus, o Filho Unigênito do DEUS Altíssimo, é (pois Ele é vivo) humilde e obediente, não há, em Sua perfeita personalidade, qualquer traço de orgulho ou rebeldia.

Seu comportamento sempre nos revelou o Seu incondicional Amor ao Seu Pai, como também sempre nos revelou a intensa admiração e obediência ao Senhor Todo Poderoso, bem como sempre nos mostrou o quão humilde é Jesus. 

Jesus jamais agiu com soberba, sempre esteve perto daqueles que d'Ele necessitavam, jamais Se impôs de forma desrespeitosa e grosseira, pelo contrário, revelava, profunda humildade e serenidade. Ele, que é Rei, adotou a postura de um servo, por Amor, por obediência. Ele não podia revelar o Pai se agisse com orgulho, nem com rebeldia.

Por Amor ao Seu Pai, Jesus Lhe obedeceu, Se colocou como servo de Seu Pai, para que todos pudéssemos entender o comportamento que deveríamos buscar, para agradarmos o Senhor Todo Poderoso. Com Sua humildade, Jesus nos chamou a atenção de que nós dependemos do Senhor e, com Sua obediência, Ele nos revelou a necessidade de nos colocarmos debaixo da vontade do Pai Altíssimo. Sim, isso mesmo. Simples desse jeito.

Jesus nasceu através de um ventre humano, de uma virgem, foi posto em uma manjedoura, foi apresentado no templo (segundo a Lei Mosaica) aprendeu o ofício de carpinteiro, mostrou integral conhecimento da Palavra de DEUS na sinagoga, diante dos fariseus, foi batizado por João Batista, tocava em pessoas doentes para lhes dar a cura, escolheu homens simples e socialmente rejeitados para serem Seus discípulos, lavou-lhes os pés... Ufa! Há muito o que mostrar sobre a Humildade e a Obediência de Jesus.

Mas há 4 pontos que destaco. Seu Batismo (Mateus 3:13-17), a lavagem dos pés dos discípulos (João 13:3-17), quando Ele afirma sua submissão aos ensinamentos de Seu Pai e que faz o que Lhe agrada (João 8-28-29) e no momento que Ele ora, angustiado, no Jardim do Getsêmani (Lucas 22:41-42).

O Batismo.

"Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.
E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
"

Jesus Cristo, num ato de extrema humildade, pediu a João Batista que lhe batizasse nas águas do Jordão. 
Jesus não pecou, não tinha, como não tem, do que se arrepender. Mas Ele deixou o Batismo como um dever fazer, uma confissão sincera sobre arrependimento e reconhecimento da necessidade do perdão. É através do Batismo nas águas, em idade consciente, que nascemos para uma nova vida, daí em diante, sob total governo do Senhor Jesus.

Assim, Ele também obedeceu ao Pai, que Lhe delegou a tarefa de nos ensinar sobre o Batismo. E o Senhor respondeu a esse ato com alegria, diante da obediência de Seu Filho Amado.

A Lavagem dos pés dos discípulos

"Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
" (João 13: 3-17)

Jesus Cristo é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Mas Ele lavou os pés dos Seus discípulos. Ele não pensou duas vezes em Se revelar como servo de Seu Pai, demonstrando isso aos Seus discípulos, para que estes ensinassem aos demais o padrão que Ele nos deixou. Novamente, Jesus nos mostrou de Sua humildade em obedecer o Seu Pai.  

Jesus é obediente aos ensinamentos que recebeu de Seu Pai e faz o que Lhe agrada.

"Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou.
E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.
" (João 8: 28-29)

A Humildade e a Obediência d'Ele nos revelam que Ele é um Filho preocupado em agradar a Seu Pai, que é um Filho anseia em fazer a vontade do Senhor e não se desviar do que o Pai lhe instruiu a fazer. Portanto, Jesus ama ao Seu Pai, pois procura sempre Lhe satisfazer e agradar. Como consequência imediata, Cristo nos mostrou que o trinômio Amor, Humildade e Obediência ao Senhor provocam maior e mais intensa intimidade com DEUS.

A total entrega de Jesus a vontade de Seu Pai.

"E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
" (Lucas 22:39-42)

No momento descrito pelos versos bíblicos, Cristo está angustiado. Sim. Ele havia saído cruel e covardemente traído, a dor da traição Lhe açoitava o coração com tristeza e Ele pediu a Seu Pai que, se pudesse, que passasse d'Ele o cálice do sofrimento atroz que ainda teria de experimentar. Contudo, como uma prova contundente de Amor e Obediência ao Seu Pai e de humildade, pois Se colocou como servo da vontade de DEUS, Jesus afirma que deve ser feita a vontade de Seu Pai.

Há, de certo, muitos outros momentos em que Jesus nos demonstrou Humildade e Obediência a vontade do Senhor. Você aí deve ter encontrado outros tantos na Bíblia, como eu encontrei. E certamente você poderá replicar este texto com mensagens com os versículos. O que coloquei acima não é um rol finalístico, é apenas exemplificativo.  

O que nos importa aqui é apontar que, demonstrando a Sua Humildade e sendo obediente ao Pai, Jesus nos revelou duas características marcantes do Amor. Ele ama ao Pai, por isso Se colocou debaixo de Sua vontade, mesmo sendo, também DEUS. Jesus ama a Seu Pai, por isso Lhe obedeceu, mesmo sendo, também, DEUS. Jesus busca agradar a Seu Pai, pois O Ama!

Que lindo legado! 

Que todos possamos buscar ter o caráter do Senhor Jesus. Que todos busquemos a Humildade que é d'Ele e a obediência que Ele nos ensinou. Que, assim, busquemos amar cada vez mais a DEUS, pois Ele merece o nosso melhor. Ele nos espera.

A Paz.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

E Jesus quem bate à porta!

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3.20. 

Jesus é uma pessoa bastante educada! Não entra sem ser convidado. A cada instante nos pede para abrirmos a porta do nosso coração e respeitará a decisão de nos apresentarmos inteiramente a Ele ou não. Imagine que o seu coração é uma casa. A decisão é sua, e somente sua, de deixar Jesus entrar e conhecer cada cômodo: a sala, os quartos, o quartinho da bagunça, o quintal e também a parte elétrica, o encanamento e a parte mais difícil que é aquela que necessita de reforma. Também é sua escolha se Ele será visitante ou morador. 

É absolutamente fantástico perceber que o Senhor dos senhores, podendo habitar em qualquer lugar, tenha escolhido morar em um frágil corpo de carne. Mas Ele não é apenas santo; é santo, santo, santo (Is 6.3) e por isso não vai viver nem conviver com a sujeira do pecado. 

Sim, Deus pessoalmente nos resgata do lago horrível, do charco de lodo, em que nos encontrávamos e põe os nossos pés sobre uma rocha e firma os nossos passos(Sl 40.2), no entanto o trabalho de permanecermos limpos é, em parte, nossa. Digo parte, porque é o Santo Espírito quem opera as transformações em nossas vidas, revela o que deve ser mudado e nos ajuda a entregar essas "riquezas internas" para nos tratar e nos curar. Curar do orgulho, do egoísmo, do medo, da incredulidade, da ira, da mágoa, da falta de perdão, do ódio, da falsa ideia de que não dependemos do Senhor e uma longa lista de pecados...

Nossa parte é acreditar (Jo 6.29) é se possível não atrapalhar. Fazemos isso quando confiamos n'Ele, em Suas promessas e O buscamos de todo o coração. Deus é perfeito, mas nós (ainda) não somos e precisamos de ajuda até para querer mudar. 

Faz parte de Sua perfeição o Amor tão grande e intenso que se recusa a impor Sua presença, Ele respeita até mesmo as nossas decisões ruins, embora não nos exima da responsabilidade e consequências delas. Quando Jesus entra, de verdade, em nossas vidas, há comunhão perfeita, Ele ceia conosco e nós com Ele, em reciprocidade. Não somos apenas servos, mas amigos do Deus Altíssimo (Jo 15.15). 

Se você tem dúvidas se abriu ou não a porta do seu coração para Jesus, a verdade é ela ainda não abriu. Pode ser que tenha ouvido Sua voz, talvez até olhado pelo olho mágico, mas não abriu. É impossível que o seu Criador entre na sua vida e você não perceba, Sua presença é maravilhosa demais, é inebriante, transformadora. 

Nesse exato momento, Jesus está batendo à sua porta, ouça Sua voz e o convide a entrar. Tenha a certeza de que sua vida jamais será a mesma e você não vai querer deixá-Lo partir. 

A Paz.

Por Lucyanna Raposo.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Seu comportamento é coerente com seu discurso?

"Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus." (Mateus 21:28-31)

É bastante comum fazermos promessas sem intenção nenhuma de cumpri-las, não raro assumimos uma compromisso em um momento de empolgação e depois inventamos mil desculpas para fugir da palavra empenhada – algumas, de fato, são bem criativas. Mas Deus não age desta forma, Ele é absolutamente fiel à Sua palavra e promessas, ainda que seus filhos sejam falhos. Fico feliz em saber que Ele é constante, imutável, a Rocha eterna e por isso posso me firmar em sua vontade, que não oscila ao sabor do vento.

Vamos observar o comportamento do segundo filho antes do primeiro.

As palavras do segundo filho agradaram ao pai, mas sua atitude não. Não foram reveladas as motivações que o levaram a descumprir sua palavra, pode ser que tenha ficado com preguiça, ou tivesse outros planos antes, um compromisso inadiável surgiu de repente.... São especulações, mas inteiramente aplicáveis a cada um de nós. Aqui falo também dos compromissos humanos, quantas vezes prometemos fazer algo por outra pessoa e simplesmente descumprimos a palavra, quantas vezes tomaram exatamente a mesma atitude contra nós? Lembra da sensação de frustração? De ser desrespeitado? Desvalorizado? Desconsiderado? Poxa, nem um telefonema para avisar do imprevisto (o que às vezes são reais)? Todos nós já passamos por algo semelhante.

Por outro lado, o primeiro filho arrependeu-se do que disse e fez a vontade do pai, mas não antes de entristecê-lo ao dizer que não atenderia a seu pedido. Novamente, podemos apenas imaginar o que levou o filho a mudar de ideia: talvez o pai estivesse cansado, ou fosse velhinho; talvez a face decepcionada ao ouvir as palavras o tenha constrangido; talvez visualizar a alegria de seu pai ao ver que tinha realizado seu pedido, mesmo contra a vontade mais íntima de seu ser tenha sido sua motivação.

Seja qual for a razão da mudança do comportamento dos filhos, o fato é que as atitudes deles revelaram muito mais que o discurso, foi assim com eles e é assim com cada um de nós. Podemos ter um discurso elaborado, com argumentos bastante convincentes, mas o agir tem mais força do que o falar. É bem mais fácil desmentir palavras do que fatos. Não nego que um comportamento possa ser fingido, com segundas e terceiras intenções, mas é um tanto mais complexo usar máscaras o tempo todo e lembrar de como se comportar na frente de cada pessoa, em algum momento a pessoa cairá em contradição, o discurso não será coerente com o comportamento.

O ser humano pode ser assim, mas Deus não. E Ele nos fez a sua imagem e semelhança, para que pudéssemos ser puros, amorosos, fieis e coerentes como Ele mesmo é. Quando Jesus se fez carne e veio habitar aqui, não foi encontrado engano em sua boca, Ele não mentiu e também não fez promessas vãs. Ele prometeu salvar os que cressem nele e faz isso todos os dias (Jo 3.16); prometeu estar ao nosso lado até a consumação dos séculos (Mt 28.20) e continua a ser fiel diariamente, mesmo diante de nossa inconstância. Jesus provou que é possível agir de acordo com o que se fala e viver de segundo com a vontade do Pai.

Imaginar a tristeza do Pai ao perceber a dificuldade de seus filhos em cumprir as promessas feitas me constrange, me faz querer mudar de atitude. Eu simplesmente não quero entristecer o Espírito Santo e afastá-lo de perto de mim, ainda que saiba que nunca vai me abandonar. Ele merece o melhor de mim, merece que eu o respeite, merece que eu o ame, merece que eu seja fiel. Tenho completa consciência de que nem sempre consigo agir como deveria, mas também sei que nada pode me separar do amor de Deus, mas que não quero usar, e nem devo, o grande amor que o Altíssimo tem por mim contra Ele. 

Por Lucyanna Raposo.