"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo
que a tribulação produz a paciência. E a paciência a experiência, e a
experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o
amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que
nos foi dado." Rm 5.3-5.
São nos momentos de tribulação
(problemas, angústias, sofrimento) em que mais devemos levantar o olhar e
enxergar Deus por trás das nuvens de tempestade. Acredite, a glória
d'Ele continua a brilhar intensa e incessantemente, mas só conseguiremos
ver quando decidirmos parar de olhar as circunstâncias, de reclamar e
passamos a pedir que Ele mude o nosso olhar sobre a situação. Não digo para
adotarmos uma atitude passiva e conformista, mas para depositarmos nossa
confiança naquele que tudo pode. Peça, clame, chame a atenção, seja
honesto, mas entregue todo o seu ser no Altar de Deus e confie na
sabedoria d'Ele.
Entenda que existe um propósito para
tudo que nosso Pai faz: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a
vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos
dar o fim que esperais.”(Jr29.11). Apesar das dores, Ele está ao seu
lado, segurando a sua mão, livrando da sua vida o mal (Mt 6.13).
Para nós, o processo parece doloroso, demorado e até irritante, mas, de fato tem um resultado maravilhoso, pois teremos dado a Ele um voto de confiança para que Ele, da maneira d'Ele e no tempo d'Ele resolva as nossas vidas (mais até que apenas os problemas que sentimos ter na vida). Durante esse tempo, o Santo Espírito ministra em nossos corações o consolo, o afeto, afago, proteção, sabedoria, amizade, intimidade, nos fortalece a fé, nos ensina a sermos pacientes em quaisquer circunstâncias e nos dá maturidade para saber que tudo passa, mas DEUS, a Rocha Inabalável, permanece. Ao final desse processo, nossa única reação possível é
ficarmos boquiabertos com a forma criativa com que o Altíssimo atua.
Lembre-se
de que Ele não poupou o próprio filho (Rm 8.32) e não vai te poupar de passar por
problemas, mas quem nos ama a ponto de fazer tamanho sacrifício não vai
nos deixar soltos e sem ajuda. Durante toda a jornada, Jesus esteve em
comunhão com o Pai, sabia quem era e qual o propósito de tudo o que
passaria. No fim, venceu a morte, foi glorificado e está sentado a
direita de Deus. Ao pensar assim, a perspectiva começa a mudar...
A Paz.
Por Lucyanna Raposo.
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