"Porém
Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros". 1 Samuel 15:22
Os
sacrifícios eram trabalhosos por isso demostravam disposição para agradar a
Deus ou arrependimento e desejo de mudança no comportamento. Quando Jesus
morreu na cruz realizou o sacrifício perfeito, e depois deste nenhum jamais
seria necessário, mas apesar disso ainda insistimos em acréscimos.
Acredito
que, quando não confiarmos o suficiente na graça do Senhor, sentimos a necessidade
de fazer algo por nosso esforço para completar o que apenas Jesus pode fazer.
Se cometemos um erro, tentamos compensá-lo com um presente que julgamos
agradável ao Senhor (o sacrifício) ao invés de receber, pela graça, o perdão e
nos submetermos à correção e restauração que o Senhor opera em nós.
Ou
ainda, usamos o sacrifício para aplacar a nossa consciência sobre um pecado
cometido voluntariamente. É quando antes de realizar o ato de desobediência,
calculamos o possível custo de uma reparação e analisamos se vale a pena.
A
balança do custo-benefício decide pela obediência ou desobediência, e por isso
lembra muito as indulgências, um preço pré-tabelado a ser pago pelo pecado. Por exemplo, uma
oferta de grande valor à igreja ou instituição de caridade para não pensar no
imposto de renda fraudulento, ou na forma desrespeitosa com que trata a
família. Nesse caso não existe o arrependimento, mas uma válvula de escape os
gritos da consciência. Olhando por esse lado vemos o quanto esse comportamento é
absurdo.
A
obediência não apenas traz bênçãos, mas agrada ao Senhor. É uma demonstração de
amor e humildade, pois negamos nossa voluntariosa carne (desejos) e confiamos o
controle de nossas vidas ao Senhor, mesmo que não tenhamos a mais vaga ideia da
forma como Ele vai agir.
Para
obedecer é necessário conhecer a vontade de Deus, buscar um relacionamento.
Exige tempo, dedicação, persistência e nem todos estão dispostos reorganizar a
vida; é mais fácil escolher o martírio, que desperta nos homens admiração ou
pena e chama atenção para si mesmo (uma forma um tanto quanto disfarçada do orgulho).
Deus
prometeu que se o buscarmos de todo o coração o acharemos. A busca é de todo o
coração e não nas horas vagas ou quando não temos outra distração mais
interessante aos nossos olhos. Ele é Deus, o Senhor dos senhores, Reis dos reis, Ele não é qualquer um.
É
bem interessante saber que quanto mais conhecemos de Deus, mais queremos d’Ele,
que sempre nos surpreende: com Seu amor, Sua Misericórdia, Sua paciência, Sua Graça...
Viva
tudo o que Deus tem para te oferecer, prefira a obediência ao sacrifício e viva
envolto no Amor mais incrível do que você poderia sonhar. Seus braços estão
sempre abertos.
A
Paz
Realmente, a obediência ao Senhor é mais uma prova de O amamos. Quem obedece a Ele nega-se a si mesmo para agradá-Lo, abre mão de algo que traz contentamento, para alegrar ao Pai. Obedecer também é amar. Quando é dito que o Senhor Se agrada mais da obediência é porque sabe que nela está incluído o Amor e DEUS é Amor.
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