segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Como uma criança...

Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali” (Mateus 19:13-15)

E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou.” (Marcos 10:13-16)

E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.” (Lucas 18:15-17)

Jesus nos estimula a sermos como crianças para entrarmos no Reino dos Céus.

Você já parou para pensar no que elas têm a nos ensinar?

Toda criança sabe que tem muito a aprender e não se frustra diante do novo e nem sente medo. Quando isso ocorre, basta olharem para o pai e se enchem de coragem para superar o obstáculo antes intransponível. E como comemoram a vitória! Aproveitam o sublime momento de contentamento sem ficar especulando qual será o próximo desafio.

Por serem e se sentirem dependentes, sempre pedem autorização para fazer algo, se o pai deixar ótimo, caso contrário obedecem da mesma forma, embora possam fazer um pouco de birra.

É mais fácil para uma criança perdoar do que um adulto. Elas não costumam guardar mágoa, nem ficam remoendo o passado. Uma conversa geralmente é mais do que suficiente para que ela perdoe de fato, e não apenas por palavras.

É claro que as crianças, por conta da pouca idade e da inexperiência de vida, refletem sua imaturidade própria e maior propensão a serem dominadas por suas emoções e, às vezes, são incapazes de se colocarem na posição da outra pessoa, porém, tais características infantis devem ser abandonadas conforme o crescimento humano, mas não devem ser deixadas para trás as virtudes encontradas nos corações das crianças.

Infelizmente, encontramos muitos adultos infantis, que não assumem a responsabilidade por nada do que fazem e transferem para outros a culpa pelas consequências das escolhas que fizeram, pois esqueceram de perguntar ao Pai qual a Sua vontade e acabam se aborrecendo porque o Senhor não abençoou os planos e propósitos sobre os quais não foi consultado, mas foi apenas informado.

Ou, ainda, olham para Deus apenas no momento de desespero, quando procuram por um milagre. Ele merece mais de Seus filhos que isso. Ele merece filhos amorosos (somos todos irmãos), conscientes da própria dependência d'Ele, em sinal de reverência e humildade, e que se importam com o que o Pai pensa.

Ele é o Pai amoroso, que se agrada de satisfazer as vontades dos filhos, é Misericordioso e não deseja nos deixar enfrentarmos, sozinhos, as consequências dos nossos erros, mas precisamos fazer-Lhe o convite para estarmos Sua maravilhosa presença.

Olhando assim não parece ser tão complicado servir a Deus, contudo, o maior obstáculo que temos é o orgulho que mora em cada um de nós, que de uma forma ou de outra nos leva a pecar, e, assim, nos afastamos da presença do Altíssimo, não porque Ele deixe de nos amar, mas porque nos permitimos ver a culpa e a vergonha em tamanho maior que Seu Amor e Seu Perdão.

Deus é tão maravilhoso e fiel em nos perdoar que o arrependimento genuíno e a confissão são suficientes. É o Sangue de Jesus que nos justifica, não as nossas ações ou intenções. Foi por causa do Amor imensurável que Deus tem por cada um de Seus filhos que Jesus escolheu ser o Sacrifício para reestabelecer a verdadeira comunhão, como era para ser desde o início, antes de o pecado entrar em nossas vidas.

Não desperdice a oportunidade, basta abrir a porta de seu coração e voltar para os braços sempre abertos do Pai. É exatamente isso que uma criança faz quando quer se sentir segura, amada e protegida: descansa nos braços de quem a ama mais que tudo. Tenha também essa certeza, Seus braços jamais se fecharão.

A Paz


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